Saturday, November 27, 2010

Fundo do meu artigo sobre o "novo documento"

Eu me inspirei da minha turma de historia moderna de Alemanha para escrever meu artigo. O acontecimento e totalmente fictivo, mas o fundo e os nomes dos historiadores são reais.

Novo documento desafia visões sobre Alemanha Nazista

26/11/2010

Joachim Mowinckel


Um memorando confidencial, proveniente diretamente de Hitler, revela planos explícitos para o Holocausto


Para os historiadores, no tema mais pesquisado de todos, o Holocausto Nazista, sempre houve a dificuldade em achar uma prova incontestável de uma ordem concreta de Hitler determinando a exterminação dos Judeus. Esta questão, que vem frustrando acadêmicos e servindo de argumento para apologistas e simpatizantes do regime Nazista desde o fim da Segunda Guerra Mundial, parece ser resolvida com um documento escrito pela mão do Fuhrer encontrado em Setembro do ano corrente.

Um achado sensacional

O memorando foi encontrado nos arquivos de Potsdam por um grupo de estudantes, em Setembro. Espantosamente, ninguém havia notado o documento. Estima-se que foi escrito em Fevereiro de 1939 com a intenção de envio de informação de Hitler para o lider do SS, Heinrich Himmler, durante uma reunião segreta em Berlin/Alemanha. O Fuhrer explicou seus planos de criar campos de exterminio em diferentes cidades ao leste do império que previu para o futuro.

Até agora, historiadores importantes do “Dritte Reich”, como o Ian Kershaw, professor da Universidade do Sheffield, estimavam que as ambições genocidais(?) do governo Nazista nao haviam se cristalizado antes de 1941, quando o exército Alemão na Rússia passou de vitórias rápidas a derrotas cruciais. “Esse é um achado absolutamente sensacional”, remarcou o professor Kershaw, “é o elemento comprobatório mais importante desde a abertura dos arquivos soviéticos; vai seguramente revolucionar a literatura acadêmica e levar à uma reavaliação da questão da responsabilidade pelo Holocausto”.

Nem todos estão igualmente convencidos

David Irving, um historiador britânico de renome, tem argumentado em várias de suas obras que Hitler na realidade nunca esteve ciente da existência dos campos de extermínio e que havia ele sido manipulado por seus assessores. Ele, no entanto, não vai mudar sua mente como uma conseqüência do achado: “O memorando não tem credibilidade alguma, o procedimento de autentificação é totalmente corrupto e somente é de utilidade aos interesses políticos de meus rivais.”

Então, por hora, os debates seguem como antes; nem todos percebem o memorando como evidência conclusiva. O mundo já viu provas alegadas serem refutadas por novas pesquisas, notavelmente o “Diario do Hitler”, publicado na Alemanhia do Oeste no ano 1983. Naquele caso, os documentos foram primeiramente autenticados por peritos antes de se desfazerem seguindo uma avaliação mais rigorosa.

Friday, November 26, 2010

ConeCrew Diretoria - La Pa Lapa



um amigo me mandou aquel clipe. legal!
pa escutar mentras estamos escrevendo o artigo...

http://www.youtube.com/watch?v=_kcFzEWH1H0

Friday, November 19, 2010

Música e Internet: um novo abordagem

Na era da gravação, do acesso e da distribuição global da música, muitas pessoas sentem que a maneira tradicional de estuda-la está se perdendo. Antigamente, a educação musical era transmitida de geração para geração tocando e cantando. Hoje em dia, parece que jovens formam sua cultura musical com um computador. Esse desenvolvimento sociocultural gera dois pontos de vista típicos em nossa sociedade – algumas pessoas lamentam o que esta perdido, enquanto outras dão mais atenção às oportunidades que se abrem.

Música é uma linguagem que se pode observar e internalizar de formas variadas. Fazer e escutar música são dois exercícios diferentes que dão para as pessoas experiências distintas. De um lado, se complementam e se reforçam, mas do outro, há algumas coisas próprias aos dois procedimentos.

Imagine aprender uma língua sem ter que falar, apenas escutando; parece quase impossível. A mesma coisa é verdade para o aprendizado musical. Quando escuta uma música, uma pessoa imediatamente a reproduz mentalmente. Os dois processos, tanto o de escutar quanto o de efectivamente tocar um instrumento ou cantar são complementares.

Contudo, existe um aspecto da música que não se aprende escutando, um aspecto que precisa ser estudado através da execução: se trata do aspecto criativo. A composição musical precisa um esforço consciente é um ensino que deve ser relativo a execução mesma da musica.

Não obstante, o Internet não só ajuda pessoas achar suas musicas preferidas, também é um instrumento para ajudar pessoas cantar e tocar musica. Por exemplo, existe vários programes que ensinam tocar violão que são muito mas baratos (e frequentemente grátis) que de empregar um professor de musica. Então, a ideia de que a facilidade que procura a Internet de escutar musica seja ao detrimento da execução da musica é errada.

Wednesday, November 17, 2010

Crítica do argumento para a a construção do centro de recreação no Tusk University

Alguns argumentos do membro do ‘booster club’ na Tusk University tem deficiências de lógica, também não é muito claro com o uso de evidencia; então não é muito persuasivo.

Já na dois primeiras frases existe uma incoerência. O autor escreve que o centro de recreação vai atrair novos estudantes, mas pouco depois, ele diz também que projeção mostram que uma duplicação da população de estudantes vai acontecer em todo o caso nos próximos dez anos. Ele não só comete um erro lógico, mas também revela sua inclinação para fingir que têm interesses comuns com a universidade para fazer avançar os do seu clube.

Além disso, uma projeção prorrogado nos dez anos, baseada só em tendências actuais não é muito convincente porque implica um suposto que o numero de estudantes sempre cresce linearmente, o que é improvável. Essa critica vale também para a projeção a respeito do numero de pendulares.

O argumento relativo aos preços aumentando de clubes de Saúde e recreação em geral também levantam algumas questões. Se a causa desse crescimento também se aplica a universidade, é possível que um investimento em novas instalações não será benéfico.

Porque o autor é um ator com interesses explícitos, é importante seu argumento parecer muito rigoroso. A primeira falácia é a mais importante, então o texto tem um problema já no começo. Então o autor precisa argumentos mais sólidos, o se não tem, precisa colocar os argumentos menos pertinentes em outro lugar que no começo. À excepção deste argumento, os outros não são ilógicos per se, só tem uma base de evidencia um pouco deficiente.

Thursday, November 4, 2010

Poderes e Perigos: Porque e Como Organizar o Discurso, segundo Michel Foucault

"A Ordem do Discurso" de Michel Foucault foi publicado no contexto da nova posição dele como professor da disciplina “Historia dos sistemas de pensamento” no College de France em 1970. Nesse texto, Foucault apresenta a hipótese de que existem procedimentos em todas as sociedades que restringem e organizam a produção de discursos a fim de “conjurar seus poderes e perigos, dominar seu acontecimento aleatório, esquivar sua pesada e temível materialidade”. Desde aquela hipótese, o autor intentou iniciar seu projecto para que fizesse uma análise nos anos seguintes do que percebeu como um paradoxo central na cultura ocidental, ou seja, que dentro de uma logofilia aparente se esconde uma logophobia silenciosa que permeia os discursos em nossa sociedade ocidental.

Foucault disserta primeiramente sobre a estrutura de controle da produção dos discursos, separada, de acordo com ele, entre procedimentos externos e internos. Discutindo restrições externas, o autor apresenta três procedimentos importantes de exclusão do discurso: a interdição (como tabus), a separação histórica entre razão e loucura e a ‘vontade de verdade’ – um sistema de exclusão baseado num grupo de práticas e instituições que estão separando o discurso da noção de poder.

Os procedimentos internos, por outro lado, são definidos pelo discurso e tem a função de limitar acontecimentos aleatórios. O professor coloca nessa categoria os conceitos do comentário, da autoria e da organização das disciplinas: coações internas, alternando em graus de importância relativa através da historia. O comentário, escreve Foucault, restrita o acontecimento do discurso, porque obriga o comentarista a basear-se sobre um discurso já existente. O conceito de autoria pode, em varias circunstâncias, prestar o tirar valor cientifica a um texto. A organização das disciplinas implica regras, técnicas e hábitos próprias a cada disciplina, formando um outro nível de organização, de limitação.

Outro procedimento de controle é a delimitação do discurso e a estrutura de sociedades de discurso. Trata-se aqui de regras e convenções que limitam o acesso ao discurso. Por exemplo, o sistema educativo, ou até a pedagogia em geral, são instituições necessárias para o individual ter acesso a maioria dos discursos.

Foucault delineia quatro princípios a investigar durante seu trabalho. O ‘principio de inversão’, que insiste em reconhecer a dupla-função do sistema de controle dos discursos: uma função positiva mas também negativa. Em segundo lugar, ele expõe que não há, atrás dos silêncios, um discurso ilimitado, um enorme não-dito que deve ser revelado. É a isso que ele se refere quando fala em ‘principio de descontinuidade’. O ‘principio de especificidade’ nega uma ‘providência pré-discursiva’; são os discursos que exercem uma violência sobre as coisas. Finalmente o ‘principio de exterioridade’ dirige o foco da análise no contorno dos discursos, não no centro.

É importante perceber que o escopo não é de destruir ou eliminar aquela dita logophobia, mas apenas fazer uma análise crítica, de forma a ‘questionar nossa vontade de verdade; restituir ao discurso seu carácter de acontecimento; suspender, enfim, a soberania do significante’.

Assim, Foucault estabelece uma visão geral do sistema do discurso na sociedade e desenvolve princípios fundamentais que apoiam sua teoria. Ele demonstra a importância de seu trabalho quando enfatiza o poder material e a violência detendo no discurso. Finalmente, o professor apresenta para seu alunos alguns dispositivos e regras para empreender a analise do discurso.