Wednesday, December 22, 2010

O FMI e seus críticos

Criado em 1944 em Bretton Woods, New Hampshire, junto com o Banco Internacional e outras instituições financeiras, o Fundo Monetário Internacional tem estado envolvido em toda parte do mundo para ajudar aos países com dificuldades econômicas. Ele fornece prazos de emergência e assistência técnica com o objetivo de estabilizar a economia, restabelecer a balança de pagamentos e estabelecer um fundamento para o desenvolvimento futuro do país. Frequentemente, as operações do FMI são confundidas com as do Banco Mundial. Certamente, têm várias operações em comum; contudo, uma importante distinção é que o FMI não financia projetos de desenvolvimento. Em geral, pode-se considerar que o FMI entra primeiro nos países em crise profunda e transferem, pouco a pouco, o projeto de desenvolvimento ao Banco Mundial. Com sede em Washington DC, o FMI é composto por 187 países membros representados proporcionalmente pelo tamanho de suas economias. É chefiada por Dominique Strauss-Kahn, antigo ministro de finanças da França.


A história da instituição, desde sua criação, vem sendo uma história de resultados mistos e críticas constantes, mas também uma história de sucessos que às vezes é ignorado. O movimento anti-globalismo tem sido particularmente críticos do FMI. Comentadores como Dani Rodrik da Harvard tem identificado varios problemas com a structura e o funcionamento da organização. No entanto, a organização validou algumas dessas críticas e adaptaram suas políticas em conformidade, enquanto outras críticas foram repreendidas.


Há primeiro de mencionar que o FMI já mostrou que é uma instituição que pode ser flexível em resposta à pressão externa. O FMI foi originalmente criado em um esforço de coordenação global do regime monetário e dos mercados financeiros, e para reconstruir a Europa após a Segunda Guerra Mundial. O sistema monetário de Bretton Woods foi efetivamente terminado em 1971 pelo presidente Richard Nixon, dos Estados Unidos. Após recuperada a economia Européia, mudanças foram feitas nas instituições de Bretton Woods. Outros acontecimentos globais mudaram a função dessas instituições, até que assumiram a forma que tem hoje: a onda de independências Africanas nos anos 60, os choques do petróleo nos anos 70 e outros choques econômicos, a queda do muro de Berlim em 1989 e os conflitos nos Balcãs. Todos estes eventos históricos provaram um foco sobre os Países Menos Desenvolvidos e o Bloco do Leste.


Hoje em dia, uma crítica geral que tem sido constantemente utilizada contra o FMI é a concentracão de poder sobre o fundo nos Estados Unidos e nos países ricos ocidentais em geral. Foi fundada por potências ocidentais, é dirigido por um diretor geral europeu, tem sede na capital dos EUA e dá uma representação desproporcionalmente alta para os EUA e os estados membros da União Européia em termos do tamanho de suas populações. O FMI tem passado por importantes reformas que deram mais poder de voto para outros países negligenciados, dando assim uma melhor representação aos membros. No entanto, os EUA e os Europeus ainda são capazes de bloquear qualquer decisão no conselho do FMI. O argumento dos críticos é que as políticas do FMI, por isso, servem aos interesse dos países poderosos, em vez de interesses coletivos, especialmente dos países menos desenvolvidos.


Com o novo foco dos anos 80 sobre os países menos desenvolvidos, e seguindo novas pesquisas económicas, o FMI e o Banco Mundial começaram a coordenar os seus esforços dentro de um conjunto de ideais políticos e econômicos que ficaram conhecidos como o ‘Consenso de Washington’. O Consenso foi baseado em teorias que sustentam a visão de que o livre comércio é fator necessário para atingir desenvolvimento. Essas idéias assumiram a forma de condicionalidade específica atribuída pelo FMI aos empréstimos que eles forneceram, incluindo a liberalização do comércio, privatização das empresas e do sistema social, bem como de uma política monetária e fiscal restritiva. Os países que não cumprirem correm o risco de ser sujeitos a uma estrita disciplina financeira. Esta condicionalidade vem sendo objeto de muita crítica e reforma.


O FMI e para muitas pessoas relatado ao conceito de globalização, que esta preocupado com a promoção do FMI da liberalização do comércio, visto como um fardo e não uma oportunidade para os países menos desenvolvidos. Segundo as opiniões mais extremas, a liberalização do comércio é percebida como coercitiva. Críticos concentram-se na falta de evidências empíricas suficientes para os benefícios da liberalização do comércio. Joseph Stiglitz aponta as limitações de comércio livre como um catalisador para o desenvolvimento. Da mesma forma, Dani Rodrik e outros academicos desafiam a politica das condicionalidades, apontando para experiências de desenvolvimento em países que não tem sido submetidos a tais programas. São os chamados ‘Tigres Asiáticos’ (Hong Kong, Cingapura, Taiwan, Coréia do Sul). Lamentam tambem o nível excessivo de detalhes nas disposições do FMI e as ineficiências resultantes de seus custos excessivos de aplicação e execução.


Há méritos e limitações a estas reivindicações. Deve-se mencionar o primeiro ajuste interno do FMI com relação a estas questões, na verdade, os dirigentes do FMI, junto com muitos na profissão de economista recuaram até certo ponto a partir do fundamentalismo de livre mercado dos anos 80. Cada vez mais, tornou-se claro que os benefícios do comércio provocam alguns danos colaterais. Notavelmente, o comércio livre tem sido frequentemente ligado à fuga de capitais e a instabilidade financeira e política. Por outro lado, economista Alwin Young demonstra que a experiencia na Ásia Oriental pode ser explicada pela teoria econômica neoclássica, que sustenta a politica do FMI, sem ter que recorrer as explicacões de críticos como Rodrik concentrando-se sobre alegados trajetórias alternativas para desenvovlivento. O seu argumento referando-se à procedimentos burocráticos complicados ligados à execução dos programas do FMI apela a uma simplificação dos processos e maior transparência. Aqui também, o Fundo tem feito progresso, melhorando sua propagacão de informacão e simplificando o processo de aplicação para prezos.


Avaliar o histórico do FMI é deficil por causas de vários fatores que influenciam o desenvolvimento econômico. México foi um exemplo disso depois que receberam assistência da FMI e do Banco Mundial na sequência de uma crise da dívida em 1982. Cconsiderado como um exemplo de sucesso do FMI, as análises mostram que este sucesso foi possível por causa de características muito particulares da economia mexicana e política - como a proximidade com os EUA e a presença de tecnocratas treinados nos EUA no governo - que não estão presentes em outros países onde o FMI tentou políticas semelhantes. Esta observação tem sido utilizado para explicar as falhas do FMI na África e para criticar o financimiento para a aplicação de um modelo de intervencao generico sem ser bastante atencioso com as diferenças locais.


Embora tais fatores específicos de cada país terá um papel crucial em qualquer estratégia de desenvolvimento, existem algumas metas base econômica que devem ser cumpridos antes de qualquer plano de desenvolvimento é realizada. A maioria de economistas concordam que a liberalização do comércio é crucial para qualquer projeto de desenvolvimento. A characterística notória, e problema fundamental, do mundo economico, hoje em dia, e a desigualdade. Mas essa desigualdade pode ser um recurso para paises pobres: se as empresas nos países pobres podem atrair o investimento dos países ricos e exporter para os seus mercados, oferece a possibilidade de um crescimento acelerado.


A traves sua história, o FMI tem demonstrado a capacidade de responder de forma construtiva para a crítica: se pode ver o Fundo movendo-se em uma direção onde tem uma melhor representação de seus membros e onde tem moderado o fundamentalismo do livre mercado. Esta tendência tem de ser reconhecido, estimulado e acelerado. A fim de responder aos desafios globais de amanhã, o FMI deve incluir cada vez mais todos os seus membros no processo de tomada de decisãos para manter a credibilidade de que necessita para fomentar a cooperação internacional. Além disso, o FMI pode tomar medidas para melhorar a sua imagem no mundo. O movimento anti-globalização tem-nos mostrado que pessoas de diversos grupos em todo o mundo se preocupam com o destino dos países menos desenvolvidos, o FMI deveria aumentar a sua transparência ainda mas e chegar a promover o diálogo e a crítica de suas atividades. Isso irá ajudá-lo a avançar em um mundo globalizado onde todos estão envolvidos.






Fontes


Rodrik, Dani “Trading in Illusions” Foreign Policy, 2001


Young, Alwin: “The Tyranny of Numbers: Confronting the Statistical Realities of the East Asian Growth Experience” Quarterly Journal of Economics, MIT Press, 2005


Mowinckel, Joachim , “The Crux of the Argument over the Role of Global Free Trade in development”, 2010


Mowinckel, Joachim, “Memorandum: The IMF and Development: Challenges and Opportunities”, 2010


Ngaire Woods, The Globalizers: The IMF, the World Bank, and Their Borrowers, 2006


Stiglitz, Joseph. Capital-Market Liberalization, Globalization and the IMF, 2004


http://www.imf.org/external/index.htm

Wednesday, December 15, 2010

Churrasco de Gato

Era uma vez um gato
Gordinho e meio-chato
Era preto. Um gato banal
Mas todavia um gato legal

Desapareceu durante a festa
Sim me dar nenhum aviso
Ontem a noite. Nossa, que besta
Enquanto eu tava comendo chorizo

Quem sabe onde vá?
Felino misterioso
Onde te vá levar
Tu caminho aleatório?

Mas onde você seria?
Se não tinha-te encontrado
Quando andou ao meu lado
Aquele dia, frente a Kebaberia

A Kebaberia onde estou agora,
Lembrando este encontro primeiro
Um momento puro e verdadeiro
Os bons kebabes que faz a senhora.

Quero um kebabe, picante por favor!
Para combater esta terrível dor
Que me perturba a mente

Mas... o que que e este cabelo preto,
Entre meus dentes?